15 março 2008

Roubar sem precisar...

...faz bem ao Ioga.

Explico:

O Jumbo, numa tentativa de chegar mais perto dos clientes tem umas caixas automáticas. Uma pessoa chega, com o seu saco de compras e inicia o registo. Até aqui tudo bem, louvado seja a informática e a era da tecnologia.

O único problema é que o "user-friendliness" da coisa é inversamente proporcional ao número de artigos que uma pessoa quer comprar. Sensivelmente a partir do 10º artigo, sempre que uma pessoa passa um código de barras, recebemos a seguinte mensagem - "Tire o produto do saco" - "volte a passar o produto no registo" , "peça ajuda a uma assistente" e por ai fora.

O que é que está a pedir?
Que o querido cliente, mais que tudo das empresas modernas, fidelizado pelo cansaço, meta os produtos no saco, responda à maquina "não me encha o saco" (óbvio aqui, as vantagens de ser brasileiro, venha daí o acordo ortográfico), e vá para casa...

Ora digam lá, não é muito melhor roubar estas instituições de betão quando não precisamos. É que eu lembro-me de quando era miúdo, roubar chocolates e disquettes porque a mesada acabava rápido, e esse "gamanço" não me dava o "thrill" que me dá hoje "gamar" a jumbo. Ainda ontem jantei umas coxas de frango trangénico, adulterado, esteroidizado, formatado de borla...

E é por isso que digo que roubar sem precisar faz me atingir o meu estado zen bem mais rapidamente do que se me andasse ai a desdobrar todo em aulas de ioga...

PS. se todos roubassemos uma coxa por dia ao jumbo de certeza que as nossas mercearias de bairro iriam tornar-se mais competitivas. Demagogia? aos sábados é tão bom...

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